Era eu um adolescente em luta feroz contra o proliferar do acne quando o conheci. Perdido no meio da colecção zappiana do tio rockeiro , a sua capa despertou-me a curiosidade. Umas horas depois sentia-me como tivesse acabado de descobrir o Santo Grall . Quem o conhece sabe que não exagero, é uma das obras primas musicais de todo o sempre. Na sua curta existência, os Velvet Underground nunca arrastaram multidões, o negrume das suas composições inspiradas em temas como o consumo de drogas duras ou o sadomasoquismo não combinava com o colorido do espírito hyppie que então predominava. Provavelmente sem o empurrão de Andy Warhol a música dos Velvet nunca teria saído do anonimato dos clubes de Nova York e talvez o Chico Fininho nunca tivesse curtido ao som do Lou Reed . O Joe Berardo que me desculpe mas a totalidade da obra artística de Andy Warhol resume-se a nada quando comparada com o tal empurrão, esse sim o seu grande momento de inspiração. Foi há precisamente 40 anos e a sua força revolucionária mantém-se intacta, intemporal, algo que Cold Plays e Companhias, por mais milhões e milhões de cópias vendidas, jamais alcançarão. Queria muito deixar aqui um link para um tema que não a belíssima mas por todos sobejamente conhecida "Heroin”, tendo perdido algum tempo em vão na busca de "All Tomorrow Parties”, a minha predilecta e, acabei de saber, também do próprio Andy Warhol . Fica para mais tarde, por agora ficam com a sensualidade da voz da Nico em "Femme Fatale” e com "There she goes again” que a mim, pessoalmente, diz muito.
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